quinta-feira, 31 de maio de 2012

Equilíbrio Íntimo!

                                        Equilíbrio Íntimo

Tenho três regiões cerebrais, por onde posso transitar. A primeira, a mais elevada, é a dos ideais superiores, como a fraternidade e o amor. A segunda, intermediária, é a da razão. A terceira, a inferior, é a dos impulsos.
A primeira, eleva-me aos céus; a segunda, equilibra-me no mundo e a terceira, me chama à animalidade. São o meu futuro, o meu presente e o meu passado. Se me localizo unicamente nos ideais superiores, perco o reforço da experiência; se me prendo á razão fria, escravizo-me aos objetivos imediatos e, se me fixo na dos impulsos, lanço-me em um incompreensível mundo de causas e efeitos.
Necessito buscar forças para saber balancear meus patrimônios íntimos, de modo a aproveitar a potencialidade dos ideais, usar a razão com sábio equilíbrio e aprimorar os instintos. E, para trabalhar melhor em grupo, demandarei à região superior, cultivando, a cada dia, mais amor e entendimento.

Autor: Lorival Lopes

As gotas d'água

As gotas d'água
Os oceanos são a soma dos rios. Os rios, a soma de riachos, córregos e fontes. A cisterna, o poço são a soma de milhares e milhares de gotas. Se as gotas não se somassem não teríamos nem os oceanos, nem as cascatas, nem as fontes e nem os fios d'água perto das grutas.
A força dos rios está na soma das pequenas gotas d'água. A unidade das gotinhas geram a construção de milhares de usinas hidroelétricas. Sem a água, muitas cidades estariam ainda em trevas. Passariam as noites ainda sob a luz das lanternas a gás e dos lampiões a querosene.
São necessários muitos meses de seca e calor exagerado para secar um açude, uma barragem, um lago ou um tanque de água. Mas uma gotinha só sobre uma pedra desaparece em poucos instantes. Por quê? Porque não se uniu, não se agregou, não deu suas mãos, sua colaboração às milhares de outras gotinhas. Por isso enfraqueceu-se e o inimigo tragou-a vorazmente. A gota d'água vence os calores do verão somente se estiver unida às milhares de gotas.
Assim somos nós: isolados como gotas d'água, somos fracos, vorazmente engolidos pelos outros, pelas dores, pelas dificuldades. Quando lutamos junto, vencemos as grandes barreiras. Quando damos nossas mãos aos milhares de irmãos vencemos as maiores secas, as tormentas das dificuldades.
Vamos nos unir, com o coração e a alma aos nossos irmãos. Somente na unidade estará o nosso sucesso; e na unidade encontraremos forças suficientes para vencermos os obstáculos.
Um povo unido vence grandes batalhas. Eis o segredo: a comunhão entre nós.

(Texto extraído do livro: É tão fácil ser feliz - de Bernardo Cansi)



Conhecimento e Sabedoria


CONHECIMENTO E SABEDORIA



Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.O mestre disse-lhes:
Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé.
Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte.
Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.O outro subia naturalmente a montanha.
Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?O companheiro respondeu:
- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão. É comum que se confunda Conhecimento com Sabedoria, mas essas são coisas bem diferentes.
Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível.O Conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de Cultura.Podemos adquirir Conhecimento sem sequer vivermos uma experiência fora dos livros e das aulas teóricas.Podemos nos tornar Cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.Já a Sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação,quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.Para se ser Sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida.É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação.Deve-se atentar para não se tornar alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado.Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo.E isso não parece ser uma atitude muito sábia.
Então, sejamos Sábios: vivamos, amemos e compartilhemos o que há em nossos corações!E que saibamos cozinhar nossos feijões!

Torradas Queimadas

TORRADAS QUEIMADAS

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.E eu nunca esquecerei o que ele disse:
"- Amor, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros,é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha mensagem para você, hoje.Que possa aprender a levar o bem ou o mal da maneira mais serena possível.Porque afinal, é dessa forma que você poderá fazer uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento:entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse,mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

terça-feira, 29 de maio de 2012


"Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, dá errado."
 
 

Indisciplina!

 

A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. A paciência do professor está por um fio. Cansado e confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Todos somos diferentes
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Se reuniram e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. O coelho queria de qualquer jeito a corrida.
E assim foi. Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos.
O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.
Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram.
 
 
 
 
 
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